sábado, 3 de abril de 2010

Pen Drive e Avivamento

O que pen drive e avivamento tem em comum?
Prefiro responder está questão com outra pergunta: O que eu e você temos em comum com nossos pen drives?

Internautas cada dia é mais comum o uso dos pendrives e tenho certeza que a quase a totalidade dos leitores sabem como funciona um pen drive, em que cada pen drive possui uma capacidade de armazenamento.

Quando compramos, ele está vazio, mas aí vamos enchendo, enchendo e enchendo, cada hora com algo diferente e quando vamos ver está lotado e não cabe mais nada. Aí surge uma questão muito interessante: Ele está cheio de que? Do que os nossos pen drives estão cheios? Quantas vezes nós lotamos nossos pen drives com futilidades? Pode ser joguinhos, musicas não tão legais, texto que não edificam e aí quando precisamos salvar um trabalho, ou uma foto legal ou ainda um louvor aparece aquele recadinho “memória insuficiente”.

Se a memória está sendo utilizada na sua capacidade máxima não há mais como salvarmos nada, a não ser que a gente venha a excluir, deletar, jogar fora aquilo que não presta. Aí o dono do pen drive vai até uma pasta chamada Curtindo o Batidão, deleta aquela pasta e em seguida salva uma pasta chamada Louvor, certamente o pen drive não é mais o mesmo! Ou então deleta a pasta Bobagem aonde tem jogos inúteis e piadas sem graça e adiciona uma pasta chamada Bíblia e Livros (livros que edifiquem), ou ainda pode ser uma pasta com textos sobre sua faculdade.
Enquanto estivermos lendo a bíblia, ouvindo louvor, lendo livros evangélicos estamos adorando a Deus, e se estudarmos física, direito, engenharia também o fazemos para o louvor de Deus.
Quão bom e quão suave é que o pen drive seja cheio de coisas boas e coisas que edifiquem.
Lembro o princípio básico do pen drive “quanto mais coisas salvamos, mais cheio ele fica. Se quisermos melhorar o nível de nosso pen drive devemos primeiro jogar fora o que não presta.”

Apesar de grotesca a comparação do pen drive com o homem, eu convido o leitor a pensar nas semelhanças e nas diferenças que nós temos com os nossos pen drives.

A primeira semelhança é que nós colocamos em nossos pen drives muitas coisas que estão dentro de nós. Se você acorda cantando MPB certamente haverá musicas de MPB em seu pen drive; se estuda arquitetura deve ter algum programa de arquitetura; se seu coração transborda de louvor, ele também conterá louvores; se você é comunista, Marx estará presente. Dificilmente um advogado vai colocar um dicionário de hebraico, mas um teólogo é bem mais provável que assim o faça.

A segunda semelhança é que nós vamos nos enchendo também. Nós vamos salvando informações dentro de nós. Como diz o ditado “nós somos aquilo que consumimos” . Então se o amigo tem o habito de freqüentar bares, noitadas, anda com pessoas que sempre fala palavrão e não edificam em nada sua vida, tais características vão te influenciar no dia a dia. Inclua-se aí os próprios crentes, que não estão imunes a serem influenciados e guardarem dentro de si arquivos que não prestam.

A terceira semelhança é que somos capazes de adquirir vírus. Ao usar drogas, tanto lícitas como ilícitas: álcool, cigarro, maconha. Ao virarmos noite descuidadamente ou não nos alimentarmos. Em tudo isto estamos fazendo mal a nossa saúde e estamos nos contaminando.

A quarta e ultima semelhança. É que se decidirmos por sermos cheios do Espírito Santo a primeira coisa que devemos fazer é começar a deletar, jogar fora tudo aquilo que não presta e a medida que isso for acontecendo mais e mais nosso amado vai nos enchendo.

Duas são as diferenças que destaco. A primeira diferença que nós temos em relação aos nossos pen drives é que eles são limitados à sua capacidade. Mas em nós o Espírito Santo além de nos encher, Ele também transborda, nos leva além da capacidade, ultrapassando nossa limitação humana e fazendo em nossa vida o impossível acontecer.

A segunda diferença é que nossos pen drives não escolhem o que será salvo em sua memória, mas nós podemos escolher o que iremos consumir, podemos julgar e reter o que é bom, jogando fora o que não presta.

Te convido a neste momento passar um anti vírus em seu coração, a olhar suas pastas e subpastas, ver o que necessita ser deletado e com seus olhos brilhando de amor adorar a Deus e clamar por mais, mais comunhão, mais intimidade, clamar por ser cheio, cheio até transbordar.

“Em 1939, um avivamento que partiu do leste da África, alcançando a Tanzânia e a Uganda, espalhou-se principalmente pela parte evangélica da igreja Anglicana (CMS – Church Missionary Society). Um de seus líderes foi o pastor Yohana Majani Omari. O Espírito Santo o convenceu de um cristianismo superficial, com ódio, hipocrisia e outros pecados. Arrependeu-se de todos. Ficou cheio do Espírito... Deus o usou para trazer muitas pessoas para o seu reino em vários países.” (Russel Shedd)

4 comentários:

  1. linguagem simples e até "adolescente", mas tem um bom lugar para reflexão, sim.
    parabéns, terra.

    liberdade, beleza e Graça...

    ResponderExcluir
  2. Obrigado confissão. Ainda bem que achou a linguagem simples. A idéia é que todos os leitores, seja os mais novos ou os teologos mais chatos né, todos possam buscar algo de novo em Deus.
    Deus te abençoe.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  4. é moço! as vzs sempre ouço o ES me alertando sobre "virus" querendo dominar meu S2. mas até agora nao vi anti-virus melhor como uma sincera oraçao!
    :)
    DTA.

    ResponderExcluir